Testei a possibilidade de apenas substituir as cartas que vão cair - ooze, mortars, domri e archangel - mas não deu nem um pouco certo, a sintonia fina do deck se perdeu completamente.
Resolvi então partir pro segundo deck que eu mais tenho cartas: RabbleRed.
Montei a lista bem parecida com o Boss Sligh que o Tom Ross ganhou o Invitational da Starcity com pequenas alterações, basicamente o deck é a mesma coisa. Uma caralhada de 1 drops, monte de burns de 2 drop e 18 lands pra Goblin Rabblemaster na curva 3. Tive a idéia e montei assim:
Segue a lista:
![](http://mythicspoiler.com/m15/cards/goblinrabblemaster2.jpg)
18 Montanhas
Fiquei pensando se ia conseguir jogar bem, senti muita falta de Choque, Legion Loyalist e sentia o deck um pouco vulnerável a Polukranos e Siege Rhino. Meu Naya Monsters tava longe, resolvi pegar o Death and Taxes pra testar. Fiz 2-0 no D&T passando por cima de Batterskull no turno 3. Eu falei: ok, foi sorte. Depois de 10 jogos, 9-1 pro meu RabbleRed, passando por cima de Jitte e Batterskull várias dessas vezes, eu falei: ok, esse deck vale alguma coisa. O Generator Servant se mostrou inútil e eu resolvi trocar por Satyr Nyx-Weaver que foi um monstro contra o D&T tentando jogar de controle.
Fui na loja hoje e testei contra vários decks. Sim, o deck continua o mais aggro dos aggros, ao que me parece todo mundo que tá jogando de aggro vai ser varrido por esse deck ou passar a jogar com ele. Contra monoblack aggro eu raramente perdi, o match é bem favorável. Meu deck leva vantagem por causa dos burns, que posso usar como removal pra evitar morrer ou simplesmente correr mais rápido que ele. As removals dele não podem me causar dano, todas as cartas do meu deck causam dano nele, a matemática é simples.
Testei depois contra um Jeskai CounterBurn. Parece muito o matchup de RW burn contra rabblered. Favorece o RabbleRed porque é mais rápido e pode usar as Burn Spells tudo na cara do oponente enquanto ele precisa "gastar" o dano removendo um ou outro bicho. A diferença é que o CounterBurn tem Anger of the Gods que pode foder muito, mas sem Warleader's Helix, consegui simplesmente continuar de onde parei e vencer mesmo assim, na maioria das vezes. Os Nyx-Weaver jogaram muito bem, forçando Anger of the Gods sem gastar mais cartas da minha mão e me permitindo reconstruir a mesa muito fácil.
O deck tava gerando muita ficha e muita criatura, daí tirei 1 Dragon Mantle e 1 Magma Jet pra jogar com 2 Trumpet Blast e conseguir aquele combo finish pra passar por cima de Courser e Cariátide. Até funcionou, mas Trumpet Blast é muito ruim, só serve pra um turno e na maioria dos jogos é um lixo. Uma coisa interessante é que com Monastery Swiftspear, eu conseguia matar coursers sem perder bichos. Dependendo do Match eu traria 1 do Sideboard.
Joguei contra um Abzan Constellation e me dei mal. A build dele era muito grindy, com muito controle e muitos bichos que me fodiam. Courser, Cariátide, Nyx-Fleece Ram, Siege Rhino e Doomwake Giant. Parece a escalação da Seleção Alemã contra o time do Palmeiras. Eu precisava de algo pra tirar meus bichos da resistência 1 pra não morrer tão fácil pra Doomwake e ter mais alcance de bater e atropelar os bichos dele no combate. Resolvi tirar as Trumpet Blast e os Nyx-Weaver (que quando não são bons são muito ruins) e entrar com Hall of Triumph e Frenzied Goblin. O cara foi embora antes de eu testar as alterações. Se esse for meu único Bad Matchup, tá de boas.
Joguei depois contra um Temur Monsters e simplesmente atropelei. Hall of Triumph e Frenzied Goblin pareciam nascidos pro deck. Hall of Triumph resolve vários problemas dificultando pra caramba a vida do Polukranos (e do Doomwake), é um meio Trumpet Blast todo turno e ajuda muito quando perco muitos bichos e preciso reconstruir a mesa. Frenzied Goblin me dá o alcance contra bichos de resistência 5 que são muito chatos de matar. Eu simplesmente passo por cima deles, facilita muito a vida. Além de ser um goblin que comba com o Rabblemaster.
Joguei depois contra um Temur Monsters e simplesmente atropelei. Hall of Triumph e Frenzied Goblin pareciam nascidos pro deck. Hall of Triumph resolve vários problemas dificultando pra caramba a vida do Polukranos (e do Doomwake), é um meio Trumpet Blast todo turno e ajuda muito quando perco muitos bichos e preciso reconstruir a mesa. Frenzied Goblin me dá o alcance contra bichos de resistência 5 que são muito chatos de matar. Eu simplesmente passo por cima deles, facilita muito a vida. Além de ser um goblin que comba com o Rabblemaster.
Eu sinto que o deck tá 90% pronto, preciso fechar o sideboard agora, mas pra isso preciso de um metagame pra estudar.
Minha lista até o momento:
18 Montanhas
O deck funciona com algunas pequenas sinergias que fazem muito dano passar miuto rápido. Um pequeno combinho que acontece muito: Foundry Street Denizen, Monastery Swiftspear e Akroan Crusader na mesa. Baixo Dragon Mantle no Crusader, triga o Swiftspear, faço uma ficha que triga o Denizen, compro, bate 6. Isso tudo com UMA mágica. São 3 de dano (1 da ficha, +1/+1 do Swiftspear +1/+0 do Denizen) 1 criatura a mais no campo e comprei uma carta por UMA MANA. Ainda posso usar outras manas pra bombar o Crusader com o Mantle! Ou, como aconteceu várias vezes, tapar o Crusader e a ficha pra dar stoke the flames num blocker e passar 4 de dano pra bater mais no turno seguinte.
As pequenas sinergias tornam o deck muito consistente. São 12 criaturas que me dão 1 de dano a mais de alguma forma. Uma carta que parece muito inocente, mas tem ótima sinergia com o deck todo é Dragon Mantle. Além do combinho acima, é uma carta que faz todo o deck melhor. É um mana dump, que é super importante quando vc não tem mais o que fazer com suas manas, ele não custa uma carta, ele se cicla. Ele atrai removal, dá a impressão de 2 pra 1 pro seu oponente, mas ele não ganha nenhuma vantagem nisso, pq vc comprou 1 card. Ele induz blocks errados pelo mesmo motivo e isso é muito bom. Ele permite fazer coisas insanas no segundo, terceiro turno, como achar outro bicho ou um burn de 2 manas pra tirar o block. Por causa disso, no lategame ele é a melhor carta pra se comprar. Ganhei um jogo contra um oponente a 3 de vida e um monte de blocks assim: Eu tinha 1 crusader na mesa, 4 lands, um Rabblemaster na mão. Comprei Dragon Mantle. Joguei no Crusader, achei um Stoke, GG.
As pequenas sinergias tornam o deck muito consistente. São 12 criaturas que me dão 1 de dano a mais de alguma forma. Uma carta que parece muito inocente, mas tem ótima sinergia com o deck todo é Dragon Mantle. Além do combinho acima, é uma carta que faz todo o deck melhor. É um mana dump, que é super importante quando vc não tem mais o que fazer com suas manas, ele não custa uma carta, ele se cicla. Ele atrai removal, dá a impressão de 2 pra 1 pro seu oponente, mas ele não ganha nenhuma vantagem nisso, pq vc comprou 1 card. Ele induz blocks errados pelo mesmo motivo e isso é muito bom. Ele permite fazer coisas insanas no segundo, terceiro turno, como achar outro bicho ou um burn de 2 manas pra tirar o block. Por causa disso, no lategame ele é a melhor carta pra se comprar. Ganhei um jogo contra um oponente a 3 de vida e um monte de blocks assim: Eu tinha 1 crusader na mesa, 4 lands, um Rabblemaster na mão. Comprei Dragon Mantle. Joguei no Crusader, achei um Stoke, GG.
Monastery Swiftspear é simplesmente muito forte. O 2 de resistência é muito relevante. Ele torna vários blocks ruins, é muito difícil morrer pra Courser, várias vezes ataquei, o cara tentou blocar e, ao invés de tomar 2 pra 1 pra matar a centaura, mandei burn na cara dele ou pumpei outro bicho meu pra passar mais dano e deixar minha Swiftspear vivona. Com duas em campo, é uma festa, os burns vão tudo na cara, sem dó. Fica mais fácil matar bichos de resistência 5, pq a Swiftspear serve como um bicho de poder 2 nesses casos e ainda tem a resistência 4, que é relevante contra Prognostic Sphinx. Tem o dano surpresa no turno 2: turn 1 Denizen, turno 2 Swiftspear + Titan's Strenght, 7 de dano. Ou só Swiftspear + Dragon Mantle pra dar 1 draw e 4 de dano.
Ela tem um efeito de pseudo-redundância com o Foundry Street Denizen, se tem criatura, passa mais dano, se tem mágica, também. Se tem os dois, passa muito dano. Isso deixa o deck extremamente consistente, raramente você vê uma mesa que não tenha alguma forma de aumentar o dano dos bichos 1/1. Estou usando consistentemente mais burn spells como dano na cara do que como removal, se o cara não tiver block, passa muito dano.
Frenzied Goblin e Hall of Triumph deram o toque final que eu tava precisando pra conseguir lutar contra blocks grandes e principalmente contra Polukranos. Com vários bichos de resistência 1, o deck é muito vulnerável a monstruosidade da hidra, com Hall of Triumph não mais. Contra Drown in Sorrow, eu consigo salvar a Monastery Swiftspear, o Rabblemaster e mais um bicho com Titan's Strengh. Contra Anger of the Gods, dá pra salvar o Rabblemaster e a Monastery com a mesma tática. Quando Drown in Sorrow e Anger só conseguem 1 pra 1 ou 2 pra 1, as coisas ficam muito favoráveis pra mim.
O Goblin é absurdo contra Jeskai Burn e Monsters pq muitas vezes eles só tem 1 blocker bom. Se eles quiserem gastar removal no goblin, eu to felizão, é um removal a menos pra todos os outros bichos do deck que são mais fortes que ele. Além de sinergia com Rabblemaster. Atropelei um Temur Monsters porque a única coisa que ele podia fazer com os bichos grandes era atacar e na hora de correr meu deck é simplesmente o mais rápido. Contra outros decks aggro ele pode sair pra entrar Magma Spray.
Testei Searing Blood e Magma Jet no mesmo slot. O Boss Sligh preferiria Searing Blood, porque usava os burns pra tirar blocks do caminho, mas meu deck usa muito mais burn na cara, cerca de 50% dos burns vão na cara, não só pra finalizar o oponente, mas pra colocar ele no alcance (quando vc não precisa atacar, só jogar uma combinação de mágicas e ganha o jogo). O Scry 2 é MUITO relevante pra manter o deck no ajuste, achar o terceiro land pro Rabblemaster, e principalmente pra tirar cartas mortas do topo. O deck já tem 18 lands, quando mando 2 cartas pro fundo, meus scrys são os que aumentam mais a minha chance de comprar as cartas que quero (jogar 2 terrenos pro fundo, aumenta minhas chances de comprar uma não terreno em quase 10% nos próximos 3 turnos e só aumenta quanto mais turnos passam).
Sinto que o único Bad Matchup do deck vai ser contra os decks de Siege Rhino. Ainda to caçando uma forma de deixar o deck mais consistente contra eles. Talvez a Chandra possa ajudar, "comprando" 2 cartas por turno e ajudando a matar o qualquer bicho com o +1 dela. Pensando em cartas com Strive, tipo Harness by Force, Rouse the Mob que é genial, pensando se jogo Eidolon of the Great Revel, Fated Conflagration ou Act of Treason no side pra lidar com Rhinos e Polukranos e Sarkhans. Scouring Sands pro mirror.
Resultados:
O deck vinha muito bem nos testes, é o aggro mais rápido do formato e tudo, mas todo mundo tava esperando. Perdi pra GR monsters e Setessan Tactics. Contra monoblack aggro achei que ia ganhar, mas o bicho 1 mana 0/4 + hall of triumph + master of the feast foram uma barreira intransponível. Ganhei do Jeskai tempo, mesmo tomando anger of the gods várias vezes, é um match muito favorável pro rabble red. Perdi o último contra deck combo de jeskai ascendancy. No primeiro jogo perdi pra mim mesmo, 8 lands seguidos. Eu tinha conseguido manter ele fora do combo duas vezes matando o bicho com burn, mas daí eu não pude fazer nada com 8 lands e nenhuma mágica. Segundo jogo ele trouxe Horizon Chimera que é simplesmente GG pra mim. Cheguei a deixar ele com 3 de life, mas não deu. Acho que preciso simplesmente jogar 8 fetchlands pra evitar perder pra uma sequência de lands de novo, o deck simplesmente não pode parar de jogar bichos.
Acabei ficando 1/3 por duas razões:
1- eu tava preocupado demais com o meta e tentei antecipar o que nego ia fazer, acabei deixando o deck meio bizarro. Eu dei dois passos à frente da galera pq já tinha testado muito o deck e já sabia o que esperar dos sides, enquanto nego ainda tava no primeiro estágio de desenvolvimento, aquele com o qual meu deck era talvez o melhor. Isso me fez jogar generator servant e 2 dragões de main deck, cortando os sátiros e frenzied goblins pra magma spray, eu sinceramente fodi o deck completamente, acabei ficando muito lento, sem conseguir botar pressão no turno 3. Sem falar que nego tava jogando side contra aggro maindeck já prevendo que ia ter muitos aggros.
2- É fácil ganhar de decks aggro, basta querer. Você dedica uns slots do seu side pra esse matchup e às vezes até alguns slots maindeck pra isso. Pronto. Os rabblereds se deram (e se darão) muito bem num meta formado, com vários decks pré-estabelecidos, com sides mais voltados pro meta que estão enfrentando e poucas cartas contra aggro (como Jared Boetcher jogando 0 hate contra aggro num side 80% dedicado ao deck de controle). Nesse formato ainda indefinido a única certeza é que o monoblack e o monored aggro não perderam muita coisa e vão jogar muito. Todo mundo se preveniu contra esse tipo de decks, era o standard: se meu deck consegue ganhar dos aggros e jogar normal contra os outros, tá bom.
O deck não é ruim, só está muito mal posicionado no momento em que todo mundo espera aggros vermelhos e pretos. Um deck que tá passando abaixo do radar são os N/X decks, basicamente decks monogreen baseados em Nykthos com um pequeno splash. Esses decks se valem da baixa concentração de removal, falta de bons sweepers e poucas criaturas com evasão (por enquanto o que tem jogado é Dragão, Sarkhan e Prognostic Sphinx). Apesar de todo o poder de Wingmate Roc, High Sentinels of Arashin, Master of Predicaments, Master of the Feast e do cabuloso Butcher of the Horde, as pessoas estão jogando o óbvio.
Acho que seja bastante plausível um Big Red, com Purphoros, Sarkhan e até dragão. War-name aspirant, Rabblemaster, Chandra cabem na curva. Ou com um splash pra preto, que é de graça graças a bloodstained mire, jogando Bloodsoaked Champion, thoughtseize, downfall, pain seer, herald of torment. Uma alternativa ao Mardu Midrange que se suicida com a base de mana.